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Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Ev. Jorge Augusto

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Lição 09: Fidelidade, firmes na fé (Adultos), Dinâmica Fidelidade, firmes na fé


Dinâmica: Árvore Frutífera

Objetivos:
Refletir sobre o cuidado que devemos ter com nossa vida espiritual e moral.
Enfatizar a fidelidade a Deus e a Sua Palavra.
Material:
01 cópia do texto “Plantando Boas Sementes” para cada aluno.
½ folha de papel ofício para cada aluno

Procedimento:
– Leiam o texto “Plantando Boas Sementes”:
            Como principiante no jardim, logo aprendi que um terreno não cultivado era impróprio para a plantação de sementes e para o crescimento. Mas quando plantei boas sementes numa terra bem preparada, o sol e a chuva fizeram a sua parte, até que veio a colheita.
            Um terreno bem preparado, as sementes certas e a bênção de Deus são essenciais para a produção de frutos, não somente num jardim, mas também na vida cristã.
            O profeta de Deus, Oseias, pregou este princípio ao povo de Israel. Eles haviam semeado sementes de maldade e confiavam nos seus próprios caminhos, em vez de confiar em Deus. Então eles comeram os frutos amargos de mentiras, especialmente a mentira de que a sua própria de que sua segurança e sucesso vinham da sua própria força militar(Oseias 10.13).
            Oseias rogou a Israel para seguirem a Deus – deixaram o terreno endurecido dos seus corações e “buscar ao Senhor”. Se eles semeassem justiça, iriam colher a misericórdia do Senhor e Ele faria chover bênçãos sobre eles.
             Está o solo do seu coração resistindo a Deus e à Sua Palavra, em vez de ser receptivo(a)? Está você confiando na sua própria maneira de viver em vez de confiar em Deus? Então é tempo de buscar o Senhor em sincero arrependimento, semear atos e atitudes certas na sua vida e crescer espiritualmente. Acima de tudo, dependa do poder de Deus e não do seu próprio para que sua vida seja frutífera. JonieYoder
Fonte do texto: Nosso Pão Diário.
- Após, a leitura do texto, façam uma reflexão sobre a importância das boas sementes no solo do nosso coração.
– Em seguida, distribuam a metade da folha de papel ofício para cada aluno.
– Orientem para que eles desenhem uma semente (do lado esquerdo) e uma árvore com raízes a mostra( do lado direito).
– Agora, solicitem que eles façam o seguinte:
Ao lado das raízes, o aluno deverá escrever em que ou quem está alicerçado. Está firmado em Deus ou sua fé está cambaleante com poucas raízes? Continua firme ou qualquer vento mais forte quer derrubá-la?
No solo, deverá escrever qual o tipo de solo em que a semente e a árvore estão plantadas. Também como este solo tem sido tratado para que sua vida espiritual frutifique.
Na copa da árvore, deverá desenhar frutos. Que tipo de frutos tem o aluno colhido na sua árvore espiritual. Como tem se apresentado em todas as estações de sua vida?
– Depois, falem: Temos plantando boas sementes em solos bem preparados, receptivos a Palavra de Deus? Não façamos como o povo de Israel, com o solo do coração endurecido, rejeitou Deus, com apostasia, infidelidade a Deus.
– Para finalizar, leiam:
Salmo 1. 1 a 3 “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá seu fruto na estação própria e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará”.
Por Sulamita Macedo.
Texto Pedagógico
A importância do professor da EBD para a Igreja
1 – Escola Bíblica Dominical
A EBD é o departamento mais importante da igreja, pois é a agência de ensino da Palavra de Deus. Concernente a isto, o pastor Antonio Gilberto afirma: “Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”(pag.115).
A Escola Dominical é o espaço da Igreja no qual as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, os da Terceira Idade têm oportunidade de aprender a Palavra de Deus.
Estamos vivendo uma época de tempos trabalhosos e o ensino bíblico precisa ser intensificado e realizado de forma criteriosa e com metodologia adequada para que o conhecimento da Palavra não seja sufocado pelos falsos ensinos e os crentes cresçam espiritualmente, permanecendo firmes. Além de promover o crescimento, a Escola Dominical também se destina ao discipulado e aperfeiçoamento.
Para tanto, é importante a observância do livro texto da EBD, a Bíblia, com o objetivo de que o ensino seja pautado nas Sagradas Escrituras. A revista da EBD traz o tema do trimestre organizado em 13 lições, extraídas e embasadas na Bíblia, apresentando o conteúdo de forma sistematizada.
2 - A importância do ministério do ensino para a Igreja
O dom de ensinar foi mencionado pelo apóstolo Paulo: “De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino”(Romanos 12. 6,7 – grifo nosso).
Na carta de Paulo à igreja de Éfeso, há uma menção quanto aos objetivos dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores(aqueles que ensinam): “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”(Efésios 4:11-14 – grifo nosso).
O ensino produz maturidade cristã para os crentes, pois estão alicerçados na Palavra de Deus, sendo, pois, aperfeiçoados e deixando de ser “meninos inconstantes”.
O conteúdo a ser ensinado não deve ser apenas informativo, teórico, mas, sobretudo, um conhecimento que gere modificação no comportamento da vida cristã. Para tanto, é importante que o professor contextualize o assunto da aula com a vida do aluno, sendo assim a aprendizagem será mais significativa.
3 – A importância do professor de EBD para a Igreja
O professor tem papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem da Palavra de Deus. É ele que promove o ensino e estimula os sentidos dos alunos para aprender, através de métodos e recursos variados.
O professor deve ser vocacionado para o ensino. Ensinar não é uma tarefa fácil de realizar, mas quando há o chamado, mesmo diante das dificuldades que podem levar o docente a desanimar, ele vai prosseguir.
A importância do papel do professor no ensino é elevadíssima, pois através do que é transmitido é que os alunos vão praticar cotidianamente, tornando uma igreja forte, com membros espiritualmente maduros.
Para que a função docente seja exitosa, é necessário que:
- O professor esteja preparado:
A preparação do professor abrange vários aspectos, a saber: a nível espiritual, teológico, pedagógico e secular. Ter uma vida de oração e comunhão, conhecimento bíblico, informações de como planejar uma aula, com metodologia diversificada e ter conhecimento secular são itens que não podem faltar na vida daquele professor que deseja alcançar a excelência no ensino.
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Timóteo 2:15).
Enfatizo a importância do preparo pedagógico, para que você possa compartilhar de forma adequada os conhecimentos referentes a cada lição. Escolha métodos de ensino variados, utilize dinâmicas, leia bons livros pedagógicos, planeje a aula, não improvise, dinamize o ensino, procure envolver os alunos com a aula, mantenha vínculos com os alunos.
- O professor entenda que é um facilitador da aprendizagem:
O professor precisa agregar outros recursos ao ensino, buscando a participação do aluno para que haja uma quebra da passividade do ouvinte durante a exposição do tema, tornando-o sujeito ativo do seu conhecimento. Com isto haverá uma mudança de paradigma da aula da EBD – aquela que comumente vemos: o professor falando e os alunos escutando... Para que na verdade isto aconteça, é imprescindível uma tomada de consciência do professor como agente facilitador da aprendizagem.
Agregar recursos variados e métodos diferentes à aula expositiva é uma forma de dinamizar o ensino e proporcionar a participação dos discentes no processo de aprendizagem. De acordo com Altair Germano, no livro Pedagogia Transformadora,  “é preciso ficar mesmo atento para não cair no erro de pensar que por si só os métodos revolucionarão a prática de ensino do professor. Eles são apenas uma parte importante no processo ensino-aprendizagem. Os métodos precisam estar agregados a outros elementos importantes, dentre os quais, um bom conteúdo e a utilização adequada dos recursos didáticos(quadros, cartazes, revistas, mapas, gráficos, objetos etc.)”(pag. 29).
- Haja atuação do Espírito Santo:
Sobre esta temática, Gangel & Hendricks afirmam que: “O professor que trabalha afinado com o Espírito Santo buscará usar as melhores técnicas educacionais e ferramentas disponíveis. Tendo estudado a Palavra de Deus, procurando interpretá-la corretamente sob a direção do Espírito, ele então projeta seu tempo de ensino com o propósito de capacitá-lo a ensinar de modo eficaz. Longe de serem incompatíveis ou contrários ao Espírito Santo, métodos educacionais são meios pelos quais o Espírito trabalha no processo do ensino/aprendizagem”(pag. 43).
Prepare-se e promova aulas criativas, dinâmicas, cativantes e eficazes! Dessa forma, haverá facilitação para o ensino, maior retenção da aprendizagem e participação dos alunos. Estes conhecimentos agregados à sua motivação, com certeza, trarão resultados positivos para o ensino da Palavra de Deus e como consequência a igreja estará fortalecida na graça e no conhecimento de nosso senhor Jesus Cristo.
Por Sulamita Macedo.
SILVA, Antonio Gilberto da. Manual da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1997, pag. 115.
GERMANO, Altair. Pedagogia Transformadora. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pag. 29.

GANGEL, Kenneth O. & HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pag. 43.

Lição 09: Fidelidade, firmes na fé (Adultos)

SUBSÍDIO

Fidelidade, firmes na fé – Ev. Isaías de Jesus


Fidelidade, Firmes na Fé

Texto Áureo = “Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” (2Tm 2.13)

Verdade Prática = A fidelidade, como fruto do Espírito, ajuda o crente a permanecer firme na fé em Cristo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Hebreus 10.35 – 39

INTRODUÇÃO
O maior propósito do Espírito Santo em nós é nos conformar à imagem de Jesus Cristo. Paulo diz: “até que todos cheguemos …à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4:13). O objetivo do Espírito Santo é que alcancemos a medida de Cristo. A medida de Jesus fala da essência daquilo que Ele é, do seu caráter. Uma das características que devemos conhecer de Jesus para que sejamos aperfeiçoados Nele é a FIDELIDADE.  “A tua misericórdia, SENHOR, está nos céus, e a tua fidelidade chega até as mais excelsas nuvens” Sl 36:5.
Deus é fiel. Essa é uma frase que muitas vezes dizemos, mas o quanto verdadeiramente temos experimentado dessa verdade?
I – O SIGNIFICADO DE FIDELIDADE
Fidelidade é uma expressão que usamos para nos referir a alguém que é leal a uma pessoa ou a algo. O termo está associado àquilo que é verdadeiro, honesto, constante e confiável. Refere-se também à qualidade da pessoa que cumpre rigorosamente os compromissos assumidos com outra, que neste caso, denomina-se fiel.
A palavra fidelidade como expressão vem do latim Fidelitas, e como qualidade Fidelis. Originalmente, o significado de fidelidade está ligado à palavra também proveniente do latim fides, que em seus primórdios era utilizada somente para se referir aos adeptos de uma religião (adesão). Com o passar do tempo, este significado foi ampliado e começou a ser utilizado em diversas outras situações em que se faz necessário a referência ou mesmo onde há a exigência de fidelidade.
Segundo o dicionário, fidelidade significa particularidade e comprometimento. Sua classificação gramatical é definida como substantivo simples, palavra do gênero feminino, no plural fidelidades, e tem como sinônimos: dedicação, atenção, apego, respeito, zelo e lealdade.
A FIDELIDADE COMO FRUTO DO ESPIRITO
O fruto da fidelidade é imprescindível ao relacionamento do cristão com Deus, consigo mesmo e com o próximo. A fidelidade como parte do fruto do Espírito, faz do cristão uma pessoa confiável e sua palavra digna de crédito. Fidelidade é a característica de quem possui fé. A fé que não conduz o crente à fidelidade, não tem valor nenhuma para a prática na vida cristã, portanto é uma fé morta (Tiago 2.14-26).
O fruto da fé (fidelidade). Diferente do dom, esta fé cresce dentro de nós (2 Coríntios 10.15/ 2 Tessalonicenses 1.3). Jesus mencionou-a em Marcos 11.22: “Tende fé em Deus”. Esta é a fé revelada num caráter íntegro e santificado segundo a Palavra de Deus.
O fruto do Espírito quanto á fidelidade é essencial no ministério evangélico (1 Coríntios 4.2/ 1 Timóteo 1.12/ 2 Timóteo 1.14). É nossa responsabilidade partilhar o Evangelho de Jesus Cristo como os outros (Lucas 12.42/ 2 Timóteo 2.2).
A FIDELIDADE DE DEUS.
“Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado”. (Romanos 3.3,4).
Essa passagem bíblica mostra que Deus é fiel o tempo todo e que essa fidelidade não pode ser abalada nem mesmo pela nossa infidelidade, visto que Ele não pode negar-se a si mesmo. (II Tm 2.13). Alguns pensam que ao aplicar castigo para o pecado, Deus estaria sendo infiel, mas na verdade, ao castigar o pecado, Deus revela ser fiel ao seu caráter justo. O significado da palavra fidelidade associado ao caráter de Deus deve ser entendido como a qualidade de fiel, que por sua vez significa: digno de fé, leal, honrado, infalível, seguro, pontual, exato, verídico.
Às vezes, muitos compram carros, casas, conseguem um bom emprego, uma boa posição social, experimentam a prosperidade e, nestas condições, afirmam: Deus é fiel. Por outro lado, ao menor contratempo, já começam a questionar a fidelidade imutável de Deus. Todavia, o nosso julgamento acerca do caráter de Deus não abala a Sua fidelidade. É preciso confiar nesse atributo do caráter de Deus, pois não é por mérito pessoal que se obtém a conquista de cada promessa, mas única e exclusivamente por causa da fidelidade do Deus vivo. Portanto, as promessas de Deus para você vão se cumprir. Creia!
O inimigo pode lhe questionar: “Deus é fiel e você?”. Jesus, cujo nome é Fiel e Verdadeiro (Ap 19.11), disse que sem Ele nada nós podemos fazer (Jo 15.5).
É por isso que Ele enviou o Espírito Santo para nos ajudar em nossas fraquezas e assim seremos mais que vencedores por causa da fidelidade de Deus para conosco.  Portanto, a tentativa de ser fiel a Deus desconsiderando a Sua fidelidade não terá êxito algum.
Em meio a tantas pressões cotidianas, o nosso adversário tenta nos confundir com pensamentos de morte, desespero, dor, tentando incutir o passado em nossa mente, mas essa acusação não vale para os que estão em Cristo, pois as coisas velhas se passaram, eis que tudo se fez novo! (II Co 5.17).  Portanto, se crermos que Jesus é o único caminho para se chegar a Deus, e confessarmos os nossos pecados, Ele será fiel e justo para nos perdoar. (I Jo 1.9).
As Escrituras Sagradas dizem que a fidelidade de Deus chega até as nuvens (Sl 36.5). O Senhor está rodeado de fidelidade. Muitas vezes caímos, erramos, e achamos que Deus não pode mais nos perdoar. Acabamos concluindo que estamos condenados e que morreremos debaixo desta condenação. Mas Deus, em sua imensa misericórdia, nos perdoa e nos sara, porque Ele é fiel! E se estivermos em Cristo, não haverá condenação sobre nós! (Rm 8:1).
Para esse novo ano que se aproxima, creia na fidelidade de Deus, pois o seu caminho é perfeito (Sl 18.30). Portanto, confie na fidelidade daquele que prometeu e ande pelo Caminho de Deus (Jesus), guiado pelo Espírito Santo que tem poder para controlar e vivificar sua vida, com certeza, você terá vitória em todos os âmbitos de sua vida, porque Deus é fiel e Sua fidelidade é a chave da sua vitória! A safra abundante de Deus vai chegar para sua vida, pois está escrito: “Graças ao grande amor do SENHOR é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade”. (Lm 3.22,23). Que nesse novo ano a fidelidade de Deus preencha sua vida e de toda sua família, em nome de Jesus! Amém?
II – IDOLATRIA E HERESIA UM PERIGO A FIDELIDADE
O Que significa idolatria?
s.f.Ação de cultuar ídolos; o culto que se faz aos ídolos.
[Figurado] Excesso de amor; admiração demonstra de maneira exagerada.
[Religião] O culto das imagens e/ou das esculturas de santos.
Essa palavra vem do grego eidolon, “ídolo”, e latreuein, “adorar”. Esse termo refere-se à adoração ou veneração aos ídolos ou imagens, quando usado em seu sentido primário. Porém, em um sentido mais lato, pode indicar a veneração ou adoração a qualquer objeto, pessoa, instituição, ambição etc, que tome o lugar de Deus, ou que lhe diminua a honra que lhe devemos. Assim, idolatria consiste na adoração a algum falso deus, ou a prestação de honras divinas ao mesmo. Esse deus falso pode ser representado por algum objeto ou imagem.
A idolatria é má porque seus devotos, em vez de depositarem sua confiança em Deus, depositam-na em algum objeto, de onde não pode provir o bem desejado; e, em vez de se submeterem a Deus, em algum sentido submetem-se à valores representados por aquela imagem.
A idolatria ofende a Deus. Tudo que toma o lugar de Deus em nossa vida é idolatria. Só Deus merece adoração. O segundo mandamento proíbe a idolatria (Deuteronômio 5:8-10).
Idolatria na Bíblia
Os povos vizinhos de Israel adoravam ídolos, que são imagens de deuses. Eles acreditavam que os deuses moravam dentro das imagens e que podiam ser manipulados com rituais e sacrifícios. Muitos israelitas adotaram os ídolos e os rituais idólatras desses povos (Juízes 2:11-12).
A IDOLATRIA NO NOVO TESTAMENTO NO NOVO TESTAMENTO:
  1. 1. CORÍNTIOS 10.14, 19-22
1.1. Portanto, meu amados, fugi da idolatria (v.14)
1.2. Tudo que é sacrificado aos ídolos não são oferecidos a Deus, mais aos demônios (v.19-20)
1.3. Não podemos ser de Deus e dos demônios, como se diz: oferecer uma vela a Deus e outro ao Diabo (v.21)
1.4. Quem sacrifica aos ídolos, estar lutando contra Deus (v.22)
  1. 1. JOÃO 5.21
2.1.  Filhinhos, guardai-vos dos ídolos (v.21)
O QUE ACONTERÁ COM OS IDOLATRAS QUE ADORAM OS ÍDOLOS E AS IMAGENS DE ESCULTURA, OS QUE PRESTAM CULTO A ELAS E AS INVOCAM ATRAZ DE SOCORRO? Vejamos o que diz a bíblia em várias passagens:
  1. 1- CORÍNTIOS 6.9: (“ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados(àqueles que se deixam usar de modo antinatural, confira Romanos 1.24-28), nem sodomitas(aos homossexuais ativos), nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.”)
1.1 – Deus cita uma lista de praticas desenvolvidas pelos homens, nas os impossibilitam de herdar o reino de Deus(céu)
1.2 – Entre essas praticas a IDOLATRIA se faz presente.
  1. EFÉSIOS 5.5: (“Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.”)
2.1 – Novamente a idolatria estar relacionada com outras atitudes que impedem a entrada no reino de Deus e de Cristo.
2.2 -Isso deixa claro que aqueles que praticam idolatria, não irão para o céu.
  1. APOCALIPSE 21.7-8: – (“Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros,  aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.”)
3.1. – No versículo 6 é dito por Deus que ele dará de graça da fonte da vida . No versículo 7 Ele diz que o vencedor herdará as coisas que são alistadas no versículos no versículo 4 a 7.
3.2. – No versículo 8 Ele mostra uma classe de pessoas que não desfrutaram das coisas mencionadas nos versículos 4 a 7 do capítulo 21. Entre elas estão os idolatras, os que terão como herança o lago de fogo e enxofre, no lugar do reino de Deus.
4. APOCALIPSE 22.15: – (“Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica mentira.”)
4.1. – Leia com atenção todos os versículos que antecedem o versículo 15, verás que Deus estar falando de céu e de suas maravilhas.
4.2. – Mas no versículo 15 ele cita uma relação de pessoas que ficarão fora do céu e não desfrutarão das maravilhas da cidade santa. Entre os grupos citados estão os idólatras, os que adoram, veneram, prestam culto a estatua ou imagem de escultura. Os que fazem oração a ídolos que não podem responder e confiam a sua confiança em objetos criados por homens e não em Deus.
Devemos tomar uma decisão com que vamos ficar, se com a Bíblia ou com as tradições que recebemos dos nossos pais e da nossa religião. Aconselho que você fique com a Bíblia, pois ela é a Palavra de Deus e devemos ter as nossas crenças baseadas nela e não nas tradições adquiridas por nossos familiares. Veja o que diz Mc 7. 1-13, os fariseus invalidavam a Palavra de Deus seguindo a tradição e Jesus condenou isso. Cabe a você observar o que diz a bíblia e obedece-la, não interessa se a tradição fala diferente da Bíblia, o que importa pra você é o que diz a Bíblia e não a tradição.
O QUE SIGNIFICA HERESIA?
Heresia significa escolha, opção, e é um termo com origem no termo grego haíresis. Heresia é quando alguém tem um pensamento diferente de um sistema ou de uma religião, sendo assim quem pratica heresia, é considerado um herege. Uma heresia é uma doutrina que se opõe frontalmente aos mandamentos de Deus e a sua Igreja.
O Que Significam as Palavras “Herege”, “Heresia” e “Seita”?
As palavras “herege”, “heresia” e “seita” vêm de palavras gregas usadas no Novo Testamento, derivadas da mesma raiz. A idéia fundamental atrás destas palavras é “escolher” ou “escolha”. Assim a forma de verbo é usada quando Deus diz que escolheu seu servo (Mateus 12:18).
Outras vezes na Bíblia e no uso atual destas palavras, ainda podemos ver um elemento de escolha. Quando homens decidem seguir suas próprias opiniões, criando novas doutrinas e facções religiosas, estas palavras se aplicam. É neste sentido que lemos no Novo Testamento sobre seitas como dos saduceus (Atos 5:17) e fariseus (Atos 15:5), grupos que escolheram defender falsas doutrinas e tradições humanas.
Os apóstolos condenaram o espírito faccioso (Gálatas 5:20), alertaram sobre heresias destruidoras (2 Pedro 2:1) e ensinaram os cristãos a admoestarem e depois rejeitarem os hereges, ou homens facciosos (Tito 3:10). Escolher seguir qualquer doutrina que não vem de Deus é uma infração gravíssima da vontade do Senhor.
Às vezes, estas palavras são corretamente usadas para identificar doutrinas erradas e seus defensores, e é assim que devem ser empregadas.
Mas as palavras certas usadas pelas pessoas erradas podem se tornar armas maliciosas. Já no primeiro século, estas mesmas palavras foram usadas pelos adversários do Senhor para difamar seus servos fiéis. Tértulo, o orador que representou os judeus no processo contra Paulo, descreveu o apóstolo como “o principal agitador da seita dos nazarenos” (Atos 24:5). Paulo respondeu a esta distorção da palavra: “Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas” (Atos 24:14). Mais de dois anos depois, quando Paulo chegou a Roma, os judeus queriam ouvir “a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada” (Atos 28:22).
Desde aquela época, os poderes religiosos têm usado estas palavras para identificar ideias ou pessoas que discordam da posição oficial de uma igreja ou das correntes principais de movimentos populares. Homens bons podem ser chamados de hereges, e homens maus podem ser vistos como servos “ungidos por Deus”.
O critério de avaliação não deve ser a posição oficial de líderes eclesiásticos, e sim a palavra de Deus. No final das contas, não importa o que os homens dizem, pois são as palavras de Cristo que nos julgarão (João 12:48; Gálatas 1:10). Nunca devemos escolher uma direção que contrarie a vontade de Deus!
III – QUE SEJAMOS FIÉIS ATÉ O FIM
A epístola de Paulo conhecida como 2 Timóteo revela o coração do apóstolo Paulo diante da realidade da sua morte iminente. Foi uma das últimas, talvez a última, das epístolas desse apóstolo influente. O autor estava preso por causa da fé em Cristo, aguardando sua execução pelo crime de pregar o evangelho de Jesus. As palavras que Paulo dirigiu a Timóteo refletem os sentimentos de um soldado velho prestes a morrer no campo de batalha incentivando outro soldado a continuar firme na luta contra o inimigo.
A linguagem e a mentalidade de guerra são evidentes ao longo do livro. Além de termos militares como “soldado”, “arregimentar” (2 Timóteo 2:3,4) e “combate” (2 Timóteo 4:7), o livro inteiro apresenta contrastes entre os servos fiéis que continuam sua luta e os que abandonam a batalha e viram contra Cristo. Paulo elogia o próprio Timóteo, sua mãe e avó (2 Timóteo 1:5) e uma lista de outros guerreiros dedicados (2 Timóteo 4:11-12, 19-21). Por outro lado, ele cita diversos exemplos negativos, nomes de pessoas que abandonaram o caminho do Senhor: Figelo, Hermógenes, Himeneu e Fileto, Demas e Alexandre (2 Timóteo 1:15; 2:17; 4:10,14).
O propósito de Paulo nesta abordagem vai muito além do mero registro de fatos sobre o conflito entre dois exércitos. Paulo investiu sua vida nessa guerra e escreveu para fortalecer a determinação de Timóteo em dar continuidade à batalha: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou  eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus” (2 Timóteo 1:7-8); “Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus…. Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus” (2 Timóteo 2:1,3); “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (2 Timóteo 4:1-2).
OLHANDO PARA O PASSADO
“Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. 19 Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e rios no ermo.” – Isaías 43:18-19
Deus está dizendo a Isaías “esqueçam o que se foi; não vivam no passado.”Ele está literalmente dizendo que devemos receber o perdão de Deus e olhar em frente para o nosso futuro.
Os crentes precisam parar de viver no passado, porque Deus quer que nos concentramos no que está à nossa frente e esquecer o que aconteceu ontem ou há muitos anos atrás, já que Jesus pagou o preço por nós na cruz e apagou todos os nossos pecados. “Sou eu, eu mesmo, aquele que apaga suas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de seus pecados.”  Isaías 43:25
Precisamos aprender a colocar o passado para trás. Podemos perguntar: Como é que Deus jamais me poderia perdoar? De acordo com Lamentações 3:22-23, as misericórdias de Deus são inesgotáveis e se renovam cada  manhã; e o Senhor disse a Jeremias quelhes perdoarei a maldade não me lembrarei mais dos seus pecados. (Jeremias 31:34).  Ele disse a Isaías: “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão.” (1:18).
Deus quer curar tudo o que nos fere, mas primeiro temos de optar por deixá-lo ir. Assim como David, precisamos reconhecer o nosso pecado e pedir a Deus para nos perdoar. “Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado.“(Salmo 32:5).
Depois de uma forte exortação para esquecer as coisas passadas, o Senhor diz: “Veja, eu estou fazendo uma coisa nova! Vocês não a reconhecem?“Esta questão é vital para entender como viver no passado nos afeta. O fato é que, quando estamos debruçados nos pensamentos e acontecimentos do passado, chafurdando nas mágoas e dor de ontem, não  somos capazes de ver o “novo” as coisas que o Senhor está fazendo ao nosso redor. É por isso que Deus pergunta: “Vocês não a reconhecem?“ A percepção de alguém que luta com o desapego do passado literalmente se torna embotada — impedindo a pessoa de “ver” as coisas boas que o Senhor está fazendo ao seu redor.
Temos que remover os nossos olhos do passado e fixá-los sobre o poder do Senhor. O escritor de Hebreus nos diz: “… tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé….” (Hebreus 12:2) Isso não pode ser feito quando nossos olhos estão fixos em nosso passado.
Embora haja um lugar e tempo para recordar os acontecimentos do passado para ganhar sabedoria, há também um tempo para simplesmente deixá-lo ir, liberá-lo. O apóstolo Paulo disse: “Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para  alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus.”(Filipenses 3:12)
Deus não quer que a gente esteja indo pela vida olhando no espelho retrovisor. Está na hora de olhar para frente e focar no que está adiante de nós. Deus quer fazer uma coisa nova em nossas vidas. Ele quer que nós subamos até o nosso total potencial Nele. Ele nos chamou para fazer coisas poderosas. Até no deserto Ele abrirá um caminho e rios no ermo para nós.
Temos que seguir em frente. É somente no avançar, que nós realizaremos para o que Deus nos chamou. Nós não podemos ficar onde estamos, nem podemos ir para trás. A única direção que podemos ir é para a frente. Então, vamos seguir em frente e manter nossos olhos focados em Deus e crescer. “Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.” (1 Coríntios 2:9)
A FÉ NOS AJUDA A PERMACERMOS FIEIS.
Quando o homem consegue desenvolver a fé do fruto do Espírito, ele passa por um processo de renovação que o mantém fiel ao seu Criador; independentemente da situação a qual venha ser exposto. Se em alguma circunstância se apresentar uma condição propícia à infidelidade, o homem de fé certamente irá negar-se a si mesmo, permitindo que a ação do fruto do Espírito domine o seu interior. A fé nos leva a entender que mesmo em meio a tribulações da vida é melhor seguir a Cristo (Lc 9.23). A certeza da nossa fé e a pureza de nosso coração nos colocam debaixo da provisão de Deus, pois Ele é o único que pode nos dar garantia de que irá cumprir o que prometeu (Hb 10.22-23).
Explique para os alunos que a fé também opera em nós um processo de santificação. O fruto da fé também ser uma característica do fruto do Espírito Santo, que denota uma postura de fidelidade em relação a Deus, faz com que ela nos leve a uma vida de santidade pela qual estaremos habilitados a termos comunhão com Deus. Ressalte para os alunos que a santidade nos proporciona uma perfeita aliança com Deus. Uma vez que Ele é Santo, exige que nos santifiquemos para que possamos ter a tão desejada comunhão perfeita com Ele (1Pe 1.16).
SEJA FIEL
Há versículos na Bíblia, ou parte deles, que certamente ficam mais marcados em nossa memória do que outros.  Um destes, ou a parte inicial dele, é “se somos infiéis, ele permanece fiel” (2Tm 2.13). É muito comum que pessoas ligadas a uma igreja e que se consideram salvas por Cristo retenham em suas mentes essa afirmação e, associada a ela, a interpretação apressada de que “ainda que eu seja infiel, Deus ou Cristo continuará fiel a mim”.
Alguns elementos corroboram para tal interpretação do texto bíblico: a) O racionalismo existencial e as máximas: “– Pecar é humano;” “– Deus é todo amor;” b) A sublimação e a auto-misericórdia; c) A pressa que conduz à desconsideração dos princípios básicos da exegese, sendo um deles o que aponta para a necessidade de observar o texto no seu contexto. Então, qual é a interpretação correta desta afirmação?
É interessante, inicialmente, conceituar o adjetivo “fiel”. Alguns dos significados apresentados pelo dicionário são: (1) Que guarda fidelidade. (2) Que cumpre aquilo a que se obriga. (3) Que tem afeição constante. (4) Leal. (5) Honrado, probo. (6) Exato, pontual. (7) Verídico. Portanto, ser fiel a Cristo é ser leal, verdadeiro, cumpridor dos seus ensinamentos e do compromisso de segui-lo tão de perto e tão integralmente até que se forme em nós a sua própria imagem, ao ponto dos outros verem Cristo em nós! (Gl 2.19-20; Rm 8.29; 2Co 3.18; Cl 3.10). É ser alguém que procede segundo o que está no coração e na mente de Deus: “Então, suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o que tenho no coração e na mente;” (1Sm 2.35). Aí você dirá: “e qual é o ser humano capaz de cumprir tão elevado padrão sem nunca falhar?” Boa pergunta! Isso me faz lembrar dos clássicos “3P” da Salvação em Cristo:
CONCLUSÃO
Que tipo de legado vamos deixar para aqueles que virão depois de nós? Será que vai ser aquele que é sem compromisso ou aquele de ação determinada? Anos depois de partirmos, quando outros considerarem nossas vidas, o que eles vão ver? Fidelidade ou mediocridade? É nossa escolha hoje!

Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Setor I – Em Dourados – MS

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Lição 08: A Igreja e os Dons Espirituais

 SUBSÍDIO

LIÇÃO 08 - A BONDADE QUE CONFERE VIDA / SUBSÍDIO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS




Qual a diferença entre BONDADE e BENIGNIDADE? Na lição anterior estudamos os benefícios da Benignidade como Fruto do Espírito, ela serve-nos como escudo protetor contra as contentas, ou seja, o maior beneficiado é quem tem a benignidade, pois consegue proteger o relacionamento com o próximo e com Deus.

O QUE É A BENIGNIDADE? É o caminho mais curto entre a contenta e a sua resolução. Então, qual é o caminho natural da resolução de conflitos? Para se resolver uma contenda é necessário um longo processo que envolve, depoimentos das partes, provas que envolvem documentos e testemunhos de pessoas, julgamento baseado na compreensão da verdade dos fatos, aplicação e cumprimento de uma pena àquele que estiver errado. Isso pode levar até dezena de anos para se chegar até a remissão (após cumprir toda a pena). A exemplo disso temos o poder judiciário que trabalha nesse caminho natural.

A Benignidade encurta o caminho do conflito até a remissão, pois EVITA o longo processo de apuração, julgamento, aplicação e cumprimento da pena e já VAI DIRETO para a remissão. Observe o caso de Evódia e Síntique, não se sabia o motivo da contenta entre elas e nem o apóstolo Paulo procurou saber quem estava com a razão, tampouco procurou aplicar pena alguma, mas foi direto para a Remissão, elas deveriam perdoar uma a outra e acabar com aquela contenda.

Outro exemplo da Benignidade é o de Jesus Cristo, pois sabendo que nós falhamos e pecamos, ELE não nos levou a um tribunal, não trouxe uma sentença, não exigiu cumprimento de pena, mas já foi logo para a Remissão, aplicou o perdão e já nos deu o direito de sermos chamados FILHOS DE DEUS “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; (João 1:12). Cristo é amor, é perdão, é misericórdia, quem o recebe, já se torna imediatamente FILHO DE DEUS, ou seja, vai direto para a remissão.

Portanto, não há caminho mais curto entre o conflito e a remissão do que o caminho da Benignidade. Por que a Benignidade é um fruto do Espírito? Porque perdoa independentemente da quantidade de ofensas e do tamanho delas, isso é tão difícil que só em Deus alcançamos essa capacidade.

O QUE É A BONDADE? É o caminho mais curto entre quem pode ajudar e quem precisa de ajuda. Qual é o caminho natural? A pessoa ajuda quando se tem um vínculo afetivo, seja familiar ou de amizade, quando se tem interesses particulares, baseado no que depois receberá como recompensa, como por exemplo, um político que ajuda pensando no voto que o elegerá à função pública. Várias são as situações que alguém analisa para ajudar quem está passando necessidades.

Quem ajuda, avalia também a sua própria situação material, geralmente usa daquilo que está lhe sobrando ou que não lhe fará falta. Pois em primeiro lugar vem as suas necessidades, em segundo lugar as necessidades dos mais próximos pelo vínculo afetivo, depois se sobrar ela ajuda outras pessoas mais distante do seu convívio. Por isso, existem dois grandes aspectos avaliados na hora de ajudar, a própria condição material e o vínculo ou interesse com quem vai ajudar. Esse é o caminho natural.

A Bondade encurta esse caminho, leva uma pessoa a praticar o bem independentemente de vínculos familiares, de amizades, de contrapartidas, desprovido de interesses pessoais e não leva em conta a sua condição material. Esse é o exemplo do Bom Samaritano. Veja como Jesus começa a história, “Descia um HOMEM de Jerusalém para Jericó” não descreve nada sobre o homem, qual o seu nome, se feio ou bonito, se magro ou gordo, se rico ou pobre, se importante ou não para a sociedade, se culto ou não, se tinha amigos importante ou não, Jesus estava dizendo que tudo o que importa é saber que se trata de uma pessoa, de um ser humano que precisa de ajuda. Quem tem a Bondade elimina todos aspectos que normalmente levamos em conta para ajudar alguém, quebra a barreira do vínculo afetivo ou da recompensa.

O bom samaritano não perguntou quem era o homem, qual era a sua família, qual a situação financeira, quem eram os seus amigos, ele apenas viu alguém que precisava de ajuda e se dispôs a ajudar, simples e direto. Também não avaliou a sua própria condição material, mas tudo o que tinha colocou à disposição daquele homem ferido, pegou as suas ataduras e colocou no homem, pegou o seu azeite e vinho e deu para aquele homem, pegou o seu animal e colocou o homem sobre ele, levou para um abrigo e cuidou dele, e no dia seguinte deixou duas moedas para as despesas, mas, deixou a mensagem, que tudo o que aquele homem precisasse poderiam fazer para salvá-lo, pois na volta pagaria todas as despesas. 

O samaritano poderia ter dito que ao voltar de sua viagem queria conversar com o homem para o conhecê-lo melhor, para saber se haveria algum ressarcimento pelo que ele gastou ou algum louvor e reconhecimento pelo seu ato heroico, mas, não teve essa preocupação, o que lhe importava era terminar o que havia começado, era ajudar sem deixar aquele homem preocupado com as dívidas, era promover o bem ao próximo. Talvez aquele samaritano nunca mais o veria, nem saberia quem era aquele homem ferido, mas no seu coração haveria uma satisfação muito grande de ter ajudado um homem a viver, quem sabe, devolvido ao lar um pai de família que tinha filhos pequenos que dependiam do seu sustento, inúmeras possibilidades poderíamos imaginar a partir dessa restauração. Assim a bondade resulta em vida não só para um ferido, mas para uma família, uma geração, quem sabe até uma nação no decorrer da história.

Devemos fazer como o samaritano. Todos nós temos o necessário para a nossa viagem, ou seja, para as despesas do dia-a-dia, mas, ao nos depararmos com algum necessitado, devemos dividir tudo o que temos, sem interesses pessoais ou sobre promessa de recompensa. Essa atitude caracteriza de fato a bondade no coração de um homem. O Espírito Santo nos ajuda a quebrar as barreiras afetivas e interesseiras, para que nossa ação seja rápida e eficiente, simples e direta.  

Portanto, a bondade encurta o caminho entre o ajudador e o ajudado, levando a uma ação rápida e eficaz. Assim como Cristo é bom para conosco que nos fez herdeiros das mais ricas bênçãos espirituais sem levar em conta o que podemos fazer para retribuir, basta ao homem crer e será salvo, não requer de nós obras como pagamento do que Jesus fez por nós na cruz do calvário. Jesus disse, “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28). Isso é bondade, não importa a nossa condição, ele nos socorrerá! Aleluia!

A Benignidade de Jesus nos leva direto para a REMISSÃO, dá-nos o privilégio de Filhos de Deus, restaura a nossa comunhão com o Senhor. A Bondade por sua vez nos torna participantes das riquezas espirituais e celestiais. Assim como Deus usa a benignidade e a bondade conosco, devemos também usar a benignidade e a bondade com o nosso próximo, perdoar, reconciliar e dividir nossas riquezas (materiais e espirituais) com o próximo. Devemos reproduzir aquilo que recebemos da parte de Deus.

Bons estudos e boa aula!
Deus vos abençoe!

Pr. Ismael Oliveira

Lição 08: A bondade que confere vida (Adultos)


Dinâmica: Eu, um samaritano!

Objetivo: Refletir sobre a prática da ação social individual ou coletiva.

Material: 
Bíblia
Material humano: 06 pessoas: o narrador, o homem espancado, o sacerdote, o levita, o samaritano e o hospedeiro.

Procedimento:
- Organizem 06 alunos para realizar uma encenação rápida da parábola do Bom Samaritano. Normalmente este tipo de apresentação é chamada de “esquete”, por ser considerado um teatro ligeiro, que ocorre no máximo em 10 minutos e sem muito aparato.
- O texto da parábola encontra-se em Lc 10. 30 a 35. Enquanto o narrador estiver lendo, os demais “atores” deverão realizar as ações descritas no texto.
- Após a encenação, reflitam sobre qual tem sido nossa atitude diante daquele que necessita de socorro. Leiam Tg 2. 15 a 17.
- Organizem, com seus alunos, ações para atendimento a pessoas necessitadas, quer seja de alimento, de visita, de remédio, de roupas etc. Espera-se que esta ação social não seja pontual, mas algo sistemático a ser realizado pela classe ou individualmente. Creio que há resistência de realização de um trabalho dessa forma, pois costuma-se atender aos necessitados em situações eventuais.
Por Sulamita Macedo.
Dinâmica: A Vida por um fio
Objetivo: Iniciar o estudo sobre o aborto.
Material:
01 tesoura
01 novela de linha ou cordão
Procedimento:
- Organizem a turma em círculo. O condutor da dinâmica deve ficar dentro do círculo.
- Depois, apresentem as seguintes orientações:
Com este novelo de linha ou cordão não vamos forma uma teia, mas um círculo, onde cada pessoa tem o cordão enrolado no dedo indicador da mão esquerda e direita.
O primeiro aluno enrola o cordão no dedo indicador da mão esquerda.
Depois, ele passa o novelo de cordão para o colega da direita, que enrolá o cordão no dedo indicador da mão direita do colega da esquerda e em seguida no seu e continua com o mesmo procedimento, até que todos estejam com 02 dedos enrolados com o cordão.
Deve haver um espaço de cordão entre uma mão e outra de mais ou menos 40 cm.
- Depois, falem: Este cordão representa o fio da vida.
- Com uma tesoura na mão, o condutor da dinâmica deve cortar o fio da vida de alguns alunos. Para tanto, corte o cordão entre as duas mãos do aluno.
- Falem: Aqui, simbolicamente cortamos o fio da vida de vários colegas. Mas, uma mulher grávida decide por cortar o fio da vida de um ser indefeso e inocente, provocando um aborto, exterminando uma vida, que somente Deus pode tirá-la.
 Por Sulamita Macedo.
Texto Pedagógico

Os 10 mandamentos do Professor da Escola Dominical

1 - Não terás outra doutrina além da Bíblia Sagrada.
2 - Não darás aula sem apresentar figuras, imagens, ilustrações e outros recursos pedagógicos para melhorar o aprendizado.
3 - Não tornarás o momento da aula em vão, com uma aula desprovida de conteúdo e sem metodologia criativa.
4 - Reservarás somente o sábado para preparar a aula? Nunca!!! A preparação deve acontecer durante a semana.
5 - Honrarás a presença dos alunos, com apresentação de conteúdo significativo e aulas prazerosas, participativas e dinâmicas.
6 - Não matarás o desejo do aluno de aprender. Ao contrário, estimularás o aluno a participar da aula, apresentando informações e realizando perguntas.
7 - Não adulterarás as informações sobre o tema da aula, com interpretações duvidosas, descabidas e desnecessárias.
8 - Não furtarás a atuação do Espírito Santo, com uma vida cristã sem oração, comunhão com Deus e leitura bíblica.
9 - Não farás falso testemunho de si mesmo, com palavras que não condizem com suas ações. Serás o exemplo daquilo que ensinas.
10 - Não cobiçarás o conhecimento do outro. Procurarás também estudar a Palavra de Deus com seriedade, preparando-te para ministrar aulas com conteúdos e métodos adequados.


Por Sulamita Macedo.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Lição 07: Benignidade: um escudo protetor contra as porfias (Adultos)


Dinâmica: Revesti-vos de Benignidade

Objetivo: Introduzir o estudo sobre benignidade.

Material:
02 cabides
Alfinetes
02 peças de roupa de tecido ou feita de papel, o modelo fica ao seu critério:
- Peça de roupa 01: Nela devem estar fixadas com alfinetes as palavras: ira, cólera, malícia, maledicência, palavras torpes e mentira.
- Peça de roupa 02: Nela devem estar fixadas as palavras: misericórdia, benignidade, humildade, mansidão e longanimidade.

Procedimento:
- Apresentem a peça de roupa 01, pendurada num cabide.
- Pequem a peça de roupa e peçam para que um aluno vista.
- Leiam cada palavra e falem que estas características são da velha natureza pecaminosa. Mas, a pessoa que aceitou a Cristo tem mudança em sua vida e a Sagrada Escritura recomenda:
 “Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos”(Colossenses 3. 8,9).
- Peçam para que o aluno retire esta peça de roupa.
- Falem: Mas, do que a Bíblia adverte que devemos nos revestir?
- Agora, peçam que o aluno vista a outra peça de roupa.
- Em seguida, solicitem que um aluno leia: “Revesti-vos pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”(Cl 3.12).
- À medida que o versículo for lido, vocês colocam as palavras na roupa: misericórdia, benignidade, humildade, mansidão, longanimidade.
- Enfatizem que as atitudes de uma vida transformada são diferentes, pois o Espírito opera para que tenhamos uma vida santa.
- Segurando o cabide com a peça de roupa 02, falem: Esta é uma peça que não pode faltar no seu guarda-roupa.
- Por fim, apontem para a palavra “benignidade” e falem que é sobre a benignidade o tema da aula de hoje.
Por Sulamita Macedo.
Texto Pedagógico

Tecnologias na EBD

            A comunicação é algo imprescindível na vida do ser humano, tendo em vista viver em sociedade. Conviver com seus pares requer que haja o ato comunicativo e dessa forma conhecemos, deste os tempos idos, formas diferenciadas deste processo e que com o passar do tempo foi se desenvolvendo de forma vasta e rápida.
Mecanismos e tecnologias foram desenvolvidos, e, na era moderna e pós-moderna, com a introdução dos computadores e internet, constata-se o elevado sistema de informações e comunicação abrangendo as diversas áreas do relacionamento humano, quer seja na economia, na saúde, na educação e tantos outros.
As TICs (Tecnologia da Informação e da Comunicação) estão presentes na Educação como uma estratégia pedagógica adicional para que haja melhoria na transmissão dos conteúdos.
Na EBD(Escola Bíblica Dominical) também as tecnologias devem ser inseridas no processo de ensino e aprendizagem. Para isto, alguns pontos devem ser observados para a utilização:
- Local disponível: é interessante que os recursos tecnológicos sejam utilizados em local apropriado. É inadequado o uso dentro do templo, pois chama atenção de outras classes. Caso a Igreja não disponibilize um local reservado para este fim, procure outro espaço, organizando para a aula, com antecedência. Procure agendar previamente o espaço e o equipamento com o superintendente.
- Saber utilizar a ferramenta ou pedir ajuda: o professor deve investigar o potencial da tecnologia e como manuseá-la. Saiba como utilizar as ferramentas da internet, como email, blog, facebook etc para manter-se conectado ao mundo virtual com seus alunos, explorando estes elementos a favor do ensino da EBD e formação de vínculos. Caso você vá usar algum equipamento e não tem segurança, peça ajuda a alguém que conheça (outro professor, os alunos) – fazer esta parceria é um sinal de sabedoria.
- Trocar experiências: converse com colegas que já utilizam as tecnologias, procurando saber os pontos positivos e negativos, as dificuldades, os resultados na aprendizagem.
- Inserção no Planejamento de Aula: o professor precisa avaliar qual tipo de tecnologia deve utilizar em determinado assunto e variar a forma de utilização.
- Tenha sempre outra atividade em caso de falta de energia, problemas no equipamento: é muito importante que o professor tenha um plano B, isto é, outra forma de trabalhar o conteúdo, pois na falta de energia ou equipamento que não funciona, você não será pego de surpresa e já terá outra  estratégia  planejada  para ministrar a aula.
- Aprofundar no conhecimento da tecnologia: há muitos cursos que são oferecidos, inclusive a preços módicos. Inscreva-se e tome posse deste conhecimento, mergulhe e aprofunde-se. Na internet é possível também encontrar os tutoriais, que explicam o passo a passo de como utilizar programas e recursos. Se você já sabe utilizar, encoraje outros a fazê-lo.
A tecnologia não substitui o professor, nem a participação dos alunos na aula, sua utilização deve ser entendida como facilitador da aprendizagem. Se você julga ou tem certeza que a tecnologia atrapalha a tarefa de ensinar, é porque você ainda não sabe utilizá-la ou ainda não entendeu para que serve como estratégia de ensino.
Então, fique atento as observações expostas neste texto. Procure dinamizar o ensino, utilizando estratégias diferenciadas para que haja maior retenção da aprendizagem da Palavra de Deus.


Por Sulamita Macedo.