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Coordenador Geral Ev. Jorge Augusto

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Lição 04: Isaque, um caráter pacífico

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - o caráter do cristão: moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

LIÇÃO Nº 4 – ISAQUE, UM CARÁTER PACÍFICO

ESBOÇO Nº 4
LIÇÃO Nº 4 – ISAQUE, UM CARÁTER PACÍFICO
Isaque é um tipo do Príncipe da Paz.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo de personagens bíblicas que nos mostram o caráter do cristão, estudaremos Isaque.
- Isaque é tipo do Príncipe da Paz.
I – ISAQUE, O FILHO DE ABRAÃO
- Na sequência deste estudo sobre personagens bíblicas que nos mostram como deve ser o caráter do cristão, estaremos a estudar hoje o segundo patriarca, Isaque, que é o protagonista do livro do Gênesis no trecho de Gn.25:19 – 27:46, trecho que é conhecido pelos estudiosos como sendo “o ciclo de Isaque”.
- Procuraremos traçar uma sucinta biografia de Isaque, salientando alguns pontos importantes e, conforme a proposta da lição, buscando revelar aqui o caráter pacífico desta personagem, ainda que, sabidamente, é este o patriarca que menor espaço ocupou nas Escrituras Sagradas, já que é uma personagem de transição entre Abraão e Jacó, que haveria de ser o exclusivo pai da nação israelita.
- Abraão teve Isaque quando tinha cem anos de idade (Gn.21:5), ou seja, trinta anos após ter sido chamado por Deus em Ur dos caldeus para que fosse o início de uma nova nação, na qual fossem benditas todas as famílias da terra (Gn.12:1-3).
- Isaque é, portanto, o primeiro herdeiro conforme a promessa (Cf.Gl.3:29), o primeiro a nascer já debaixo da aliança firmada entre Deus e Abrão (Gn.15:18), marcado pela circuncisão (Gn.17:1-14), tanto que a contagem dos quatrocentos anos para que se começasse a formar a nação de Israel inicia com seu nascimento (Cf. Gn.15:13) assim como é Isaque o primeiro descendente de Abraão a ser circuncidado ao oitavo dia de nascido (Gn.21:4).
- Isaque, assim, de pronto, já se apresenta como figura de Cristo Jesus, por ser o “filho da promessa”, por ser aquele que havia sido prometido por Deus para dar concretude e certeza à aliança que Deus havia firmado com Abraão. Nosso Senhor e Salvador, também, é a “semente da mulher” prometida no Éden, Aquele que veio confirmar a promessa da redenção da humanidade, torna-la concreta. Ademais, assim como Isaque veio já sob a aliança estabelecida e marcada pela circuncisão, o Senhor Jesus já Se fez carne por obra e graça do Espírito Santo, no qual estamos selados para a redenção (Ef.1:13; 4:30).
- Aqui já temos como o “signo da paz” estava já sobre a vida de Isaque. A aliança firmada entre Deus e Abraão era como que um “tratado de paz” entre Deus o patriarca, o reatamento de laços, laços estes que haviam se perdido por causa do pecado. Abraão se tornou “amigo de Deus”, ou seja, “inimigo do mundo”, pois a amizade de Deus representa a inimizade com o mundo (Tg.4:4), precisamente o que Deus prometeu fazer para salvar o homem quando anunciou a salvação mediante a “semente da mulher”, que haveria de restaurar a amizade entre Deus e o homem, a inimizade entre o maligno e a humanidade (Gn.3:15).
- O Senhor Jesus veio, precisamente, nos trazer esta paz, pois Ele é a paz e faz a paz (Ef.2:14,15). Não é por outro motivo que o profeta Isaías O apresenta como o Príncipe da Paz (Is.9:6), lembrando, como vimos no trimestre anterior, que “paz” em hebraico é “shalom”, que significa completude, integração, integridade, unidade, muito mais do que simples ausência de agitação.
- Abraão deu a seu filho o nome de Isaque, cujo significado é “riso”. A palavra “riso” aqui tem dois sentidos: tanto Abraão quanto Sara riram quando o Senhor lhes disse que teriam um filho apesar de sua velhice (Gn.17:17; 18:12), riso que continha uma incredulidade no que havia sido dito pelo Senhor; entretanto, ao se ver cumprida a promessa, Abraão e Sara muito se alegraram, ficaram jubilosos e o “riso”, portanto, significava aqui a alegria decorrente deste milagre operado por Deus (Gn.21:6,7).
- Uma vez mais, vemos que, no seu próprio nome, Isaque está a figurar a pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, porquanto, como diz o título de famosa composição musical de Johann Sebastian Bach (1685-1750), “Jesus é a alegria dos homens”. Ao nos trazer a salvação, Jesus nos dá uma indizível alegria. Não é por outro motivo que o salmista, repetido pelo escritor aos hebreus, diz que o Senhor foi ungido com “óleo de alegria” (Sl.45:7; Hb.1:9). A incredulidade, típica do homem escravizado pelo pecado, transforma-se em alegria quando recebemos a Cristo e uma alegria tal que faz com que cada salvo produza alegria para os outros, pois a alegria, ou gozo, é uma das qualidades do fruto do Espírito (Gl.5:22).
- Notemos, aliás, que a alegria é a segunda qualidade do fruto do Espírito segundo a descrição do apóstolo Paulo em Gl.5:22, logo depois do amor, que é, como vimos na lição 1, praticamente o fruto do Espírito que se desdobra em outras oito qualidades. Na sequência dada pelo apóstolo, o amor de Deus, derramado em nossos corações, gera a alegria e esta alegria gera a paz. Isaque era “riso”, por isso, inevitavelmente, seria um exemplo de paz.
- Há, ainda, uma outra semelhança entre Isaque e Cristo Jesus. Ambos são resultado de uma operação sobrenatural, de uma intervenção divina direta na humanidade. Isaque foi concebido quando Sara, uma mulher estéril, já havia cessado o costume das mulheres (Gn.11:30; 18:11), enquanto que o Senhor Jesus foi gerado por obra e graça do Espírito Santo no ventre de uma mulher virgem (Lc.1:28-35). Ambos são eloquente e inequívoca demonstração da vontade de Deus em salvar a humanidade.

Para continuar lendo este artigo baixe o anexo no link abaixo.



COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

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